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terça-feira, 27 de dezembro de 2016

StartUp Dica Quente


"Serviços bancários são essenciais, bancos não são.” 


Esta celebre frase foi pronunciada por Bill Gates em 94 quando o Departamento de Justiça americano travou um negócio de US$ 1,5 bilhão ofertado pela Microsoft para a compra da Intuit que desenvolvera uma ferramenta voltada para a gestão pessoal chamada Quicken. Muitos anos se passaram e a egemonia das grandes instituições financeiras permanece mas, o aparecimento das fintechs ressuscita a frase de uma forma provocativa.

As startups de tecnologia financeira tem como objetivo fornecer serviços ou produtos financeiros que substituam ou melhore os oferecidos pelos bancos tradicionais, gerando preocupação entre eles. Destacam-se pela agilidade e inovação atraindo jovens ambientados com o mundo digital. São pequenas, ágeis e voltadas para a solução de problemas e por esse motivo conseguem mudar o rumo dos negócios rapidamente em detrimento as grandes e lentas estruturas da instituições financeiras. Atuam em vários segmentos como crédito, empréstimo, entre outros mas, existem várias outras possibilidades de negócios a serem exploradas.

Especialistas apostam na inovação nas áreas de crédito, empréstimos para pequenas empresas com ou sem garantia e financiamento imobiliário. Modelos como os praticados na Europa com investimentos exclusivos para mulheres ou jovens é uma tendência, afirmam eles. 

Por outro lado, a maior dificuldade enfrentada pela fintechs é a ampliação de portofólio pois, conseguem ofertar apenas um bom serviço ou produto. Ainda não houve startup que tenha ofertado possibilidades similares a de um banco. Assim como, aumentar a base de clientes é uma barreira a ser superada. Outro ponto a se observar é o jurídico pois, os ambientes regulatórios variam de país para país.

Por mais que se pense ao contrário, atualmente, o ambiente entre os bancos e as fintechs é de cooperativismo a ponto de serem criadas encubadoras como CUBO do Itaú e InovaBRA do Bradesco  para estreitar a relação. Se por um lado os bancos procuram aprender e entender os modelos de negócios praticados, por outro eles tentam buscar a colaboração quando os interessa  e até mesmo absorvem por meio de compra.

A criação de uma fintech pode ser uma boa opção para quem pretende empreender em 2017.

Fonte: Sebrae - PEGN

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Tendências para 2017


As empresas brasileiras comprovaram em 2016 que na crise surgem oportunidades. O consumo menor forçou uma corrida por eficiência e redução dos custos por meio da tecnologia. Assim como, surgiram novos modelos de negócios e diferentes possibilidades de relacionamento com os seus clientes. Logo que a economia demonstre sinas de que está se recuperando será a hora de manter em pé os pontos positivos conseguidos.

As empresas se enxugaram inovando na comunicação e na produção por exemplo. A tendência para 2017 é inovar com agressividade pois foi percebida a necessidade  de transformação nos seus modelos de negócios. A compra de uma start-up, que atraiu 3,2 milhões de homens interessados em receber um kit de barbear, pela quantia de US$ 1 bilhão pela Unilever é um exemplo. Segundo alguns analistas, uma empresa do porte da Unilever dificilmente coseguiria criar um modelo de negócio deste tipo na sua estrutura corporativa. Isso significa que empresas deste porte tendem a buscar por novos modelos de negócios em uma tentativa de prosperar. 

A tecnologia é o eixo motor para que se possa inovar internamente e externamente em qualquer área de atuação. Ela tem possibilitado a relação das empresas por canais nunca antes utilizados e para isto se torna necessário, quase obrigatório, a criação de conteudo pois, como o consumidor é orgânico as empresas precisam expor as suas marcas em todos os lugares onde ele consome informação.

As grandes empresas estão se reinventado produzindo videos e séries 100% on-line sem ter a intenção de conduzir estes consumidores para os seus sites entendendo que as campanhas se resolvem pelo fato deste simplesmente assistir ao seu conteudo. Esse tipo de comunicação tem se mostrado eficiente para "encantar" os clientes que enxergam isso como uma forma de evolução refletindo a importância da inovação.

Em meio a uma crise o consumo é reduzido retirando determinados produtos do carrinho mas, este cliente ainda quer ser encantado pelas marcas. E as marcas que tem se renovado por meio de inovações são as que encantam.  

A evolução do marketing digital está trazendo modelos que condicionam a mensagem ao consumidor a sua etapa de navegação. Para conhecer o produto existe uma mas, se ele já tem conhecimento a mensagem é outra, tendo em mente de que não adianta mostrar uma mensagem genérica nas diferentes etapas de relacionamento.

A inteligência artificial veio para ficar e já está sendo explorada no relacionamento empresa cliente. Um exemplo claro disso são os chatbots onde robôs se encarregam de atender os usuários conseguindo responder a altura. Esse é um exemplo de inovação que reduz custos e fica disponível 24/7. Com a inteligência artificial será possível escalar qualquer modelo de negócio.

A principal tendência para 2017 é se conscientizar de que as marcas precisam passar uma mensagem e que nesta mensagem é muito interessante divulgar qual é o propósito da sua empresa.

Fonte: Sebrae - PEGN

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Quais as principais tecnologias que a sua empresa precisará até 2020.




Se você é dono de empresa, formal ou não, administra algum tipo de negócio ou pretende iniciar algum empreendimento, precisa começar a se preocupar com a velocidade que as tecnologias estão avançando e qual o impacto disso na sua área.

Os obstáculos a serem ultrapassados são complexos:

  • Qualificação de mão-de-obra. Um dos principais problemas, existe desde que mundo é mundo, tende a ficar cada vez pior pois a tecnologia não perdoa, quando ela entra em um ambiente  e os colaboradores que compõe as equipes não estão preparados o resultado é catastrófico, a concorrência agradece.
  • Flexibilidade. Uma das grandes reclamações dos colaboradores é ter que atender a pedidos inusitados do seu chefe via Smartphone, geralmente depois do fim do expediente e independente do local que se encontra. Lidar com isso é um grande desafio, para patrões e colaboradores, já que o mercado moderno funciona 24/7 e pouco se importa com o fator humano.
  • Impedimentos jurídicos. Sabe aquela ideia fantástica que vai revolucionar o mundo? Provavelmente, existe algum entrave jurídico para a sua implementação, basta olhar a quantidade de processos que o UBER enfrenta para poder se manter em pé. Por isso, tenha em mente que consultar um bom advogado, assim como um contador, pode poupar muitas dores de cabeça e também o seu precioso dinheiro além de direcionar o seu projeto para o caminho do sucesso.
  • Comportamento Organizacional. A mudança do comportamento dos envolvidos em todo o processo é fundamental para a criação de uma cultura que esteja pronta para absorver o impacto das constantes mudanças que a tecnologia impõe.
Superados estes obstáculos você e a sua empresa estão prontos para usufruir de uma produtividade elevada proporcionada pela tecnologia.
  • Inteligência Artificial. De acordo com o físico Stephen Hawking este será um dos grandes desafios que a humanidade terá de enfrentar pois, com o passar do tempo os softwares, compostos por algoritmos capazes de desempenhar tarefas que normalmente necessitariam de mão-de-obra humana, passam a executá-las. Se por um lado tira empregos, por outro, gera novas possibilidades em um caminho que não tem mais volta, empresas como o Google e Facebook já utilizam alguns conceitos para disponibilizar material de acordo com o perfil do usuário.
  • Realidade aumentada. Colocar informações, por meio de tecnologia, para melhorar a experiência do usuário em produtos ou serviços. O recente sucesso do jogo Pokémon Go é um exemplo a ser observado.
  • Blockchain. É um recibo eletrônico para transações com bitcoins, por meio de uma plataforma, garantindo que apenas os interessados tenham acesso as informações. Caso você nunca tenha ouvido falar em bitcoins é bom começar a pesquisar assim como, a inteligencia artificial, é um caminho sem volta.
  • Drones. Veículos comandados a distância por pessoas ou softwares que já estão sendo utilizados em alguns lugares do mundo como a Suiça pelo serviço de correios possibilitando assim, a entrega de encomendas em lugares remotos com tempo e custo reduzidos, outras empresas como Amazon já tem estudos para entregar produtos comprados na sua plataforma de e-commerce.
  • Internet das Coisas (IoT). Hardwares interligados via sensores a softwares processando informações via intranet ou internet, com a finalidade de melhoria na produtividade e gerando também economia de recursos e de dinheiro. É uma área com possibilidades infinitas.
  • Robôs. A cada dia que passa as pessoas ficam mais velhas e com necessidades especificas está é somente uma das áreas onde se pode utilizar robôs para a execução de tarefas como o monitoramento por exemplo. É impossível pensar em robôs e esquecer da inteligência artificial pois, estão intimamente ligados. Outras áreas como fábricas e a construção civil também serão afetadas pela entrada desses equipamentos no mercado.
  • Realidade virtual. Treinamento com simuladores de carro para auto-escolas, em linhas de alta voltagem para companhias elétricas ou manequins virtuais para lojas de roupa são algumas das possibilidades que se abrem, não se esquecendo dos vídeos games. Para que a experiência seja positiva, em alguns casos, é necessário a utilização de dispositivos como óculos.
  • Impressoras 3D. As possibilidades que a impressão 3D está proporcionando são infinitas e ainda sem serem exploradas em sua totalidade. Áreas como a dos polímeros, plástico, estão um pouco mais avançadas que as outras mas, é somente a ponta do iceberg.
Estas tecnologias chegaram para ficar e vão causar muito barulho o UBER é um exemplo atual mas, em um passado recente música era ouvida em vinil onde existia uma estrutura ou indústria completa voltada para a sua produção. O impacto que o mp3 causou foi grande e quando começou não parou, toda aquela estrutura teve que se adequar as mudanças. Tenha como meta se manter atualizado para poder oferecer uma experiência positiva aos seus clientes porque senão a concorrência o fará.

Fonte: Sebrae - Exame.com